quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Processo de beatificação de Frei Damião segue para Roma em junho
Um homem de
fé, que levou uma vida de doação de si em prol dos necessitados. Assim
foi a trajetória de Frei Damião de Bozzano, que viveu 66 anos de missões
na região do Nordeste brasileiro. Diante de sua fama de santidade, foi
aberto o pedido para que o frei seja beatificado. Com o término da fase
diocesana do processo de beatificação no último domingo, 27, a
expectativa para a aprovação da Santa Sé aumenta, principalmente entre
os nordestinos, que puderam acompanhar de perto a obra de Frei Damião.
A abertura oficial do processo de beatificação do frei foi no dia 31 de janeiro de 2003. Desde então, o vice-postulador da causa aqui no Brasil, frei Jociel Gomes, vem trabalhando na chamada fase diocesana, em que se faz o levantamento de documentos sobre a vida do candidato a beato e se colhe depoimentos que comprovem a prática das virtudes cristãs.
“Recolhemos toda a documentação pessoal, escolar, religiosa, também tudo aquilo que foi escrito pelo Frei Damião. Também escutamos os testemunhos de pessoas que o conheceram de perto, conviveram com ele e puderam dar um testemunho, principalmente acerca daquilo que a Igreja pede para o processo de beatificação e canonização que são as virtudes: a fé, a esperança e a caridade”, explicou o vice-postulador.
Para Frei Jociel, essas três virtudes resumem os fatores que agregaram a frei Damião a fama de santidade. “Frei Damião era um homem de muita fé, por causa da fé ele deu a sua vida. Eu sempre digo que Frei Damião foi um homem movido pela fé. Pela fé ele viveu pela fé ele se doou”, disse.
Ele contou ainda que o povo nordestino sempre viu em Frei Damião uma voz de esperança e revelou outra grande característica do candidato a beato que pode ser modelo hoje: o dom da escuta.
“Dentro desses 66 anos, Frei Damião confessou uma imensidão de gente. Alguns que conhecem a vida de santos e de missionários dizem que ele confessou até mais do que Padre Pio. E uma escuta não só dos pecados, mas uma confissão que às vezes também se tornava aconselhamento. Frei Damião parava para escutar as dores e alegrias, a partilha desse povo sofrido”, informou.
Expectativas
A solenidade de encerramento da fase diocesana foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, no Convento de São Félix, onde Frei Damião foi sepultado. Como tudo foi feito de acordo com as devidas orientações, frei Jociel acredita que a causa será de fato aceita pela Santa Sé. “No coração do nordestino, Frei Damião já tem um altar, mas a santidade dele precisa realmente ser reconhecida pela Igreja”.
Frei Jociel também informou que, quando esteve em Roma, em fevereiro, ficou sabendo que lá na apostulação geral existe uma grande ansiedade pela chegada do processo de Frei Damião. Se o processo for entregue em junho, seguindo o prazo, em cerca de dois anos a Santa Sé deve dar uma resposta.
Tal retorno está sendo esperado ansiosamente aqui no Brasil. Frei Jociel se diz impressionado com o interesse de pessoas do país inteiro na causa de Frei Damião. Ele informou que já existe uma pesquisa acerca dos possíveis milagres que o frei tenha realizado e que ele está acompanhando cinco casos em especial. Saindo a beatificação, já existe a intenção de entrar com o pedido de canonização.
O Vice-postulador citou ainda o papel dos meios de comunicação, que lá no Nordeste têm anunciado constantemente novidades sobre o processo. “Os meios de comunicação já noticiam tanta coisa negativa então colocar para o Brasil, para outras regiões este testemunho de santidade de Frei Damião como um farol é algo bom a ser transmitido e a gente não pode esquecer essa memória”, finalizou.
Frei Damião
Frei Damião de Bozzano nasceu na Itália em 1898. Aos 33 anos, deixou o país e veio ser missionário no Nordeste do Brasil, onde teve como primeira residência o Convento de Nossa Senhora da Penha. Viveu 66 anos para realizar as “santas missões”, estilo próprio que encontrou para evangelizar. Dedicou sua vida à pregação, à confissão, à celebração da Eucaristia e ao convite para uma conversão e mudança de vida. Já com a saúde debilitada, Frei Damião faleceu no dia 31 de maio de 1997, aos 98 anos, após sofrer um derrame cerebral no Real Hospital Português do Recife. Seus restos mortais repousam numa capela especial, dedicada à N. Sra. das Graças, no Convento de São Félix de Cantalice, onde viveu seus último dias.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
A INTERCESSÃO DE MARIA
É certo afirmar que todas as graças nos é concedida por Maria, ou seria
correto dizer que é por meio da intercessão materna de Maria que alcançamos a
graça?
Uma coisa é dizer que tudo nos vem por Maria e
outra coisa dizer que muitas graças no vêm através da prece de Maria. Se eu oro
por você ao Pai em nome de Jesus, ou a Jesus diretamente e você me diz que
recebeu a graça, não estou errado ao dizer que, por minha intercessão junto a
Jesus, você recebeu aquela graça. Senão, que sentido teria os pais orarem pelos
filhos ou os padres e pastores orarem por seus fiéis? Não é intercessão? Se nós
intercedemos o tempo todo, uns pelos outros, porque negar que Maria faça o
mesmo a quem pede sua ajuda? Seria a prece dela menor do que a dos padres e
pastores?
Não acho que Maria se magoe, por falarmos ao seu
Filho sem recorrer a ela. É tudo que ela quer! Que falemos com seu Filho!
Quando nossa Igreja diz que Maria é “medianeira de graças” (o Catecismo não tem
a palavra “todas”) nossa Igreja não está dizendo que Deus Pai que age através
de Jesus só atenderá nossas preces, se elas também passarem por Maria. Isso a
Igreja nunca disse!
Vejamos o que nos diz o catecismo da igreja: O Catecismo da igreja Católica, parágrafo 969, afirma
que “Maria é uma mediadora”. Também diz que “ascendeu ao céu e continua fazendo
intercessão por todos”.
O que a Igreja diz é que, se quisermos pedir,
qualquer graça, qualquer que seja o pedido, podemos pedir por Maria, porque ela
pedirá conosco e levará tudo a Jesus. Não há graça que Maria não peça conosco!
A Igreja sugere, inclusive, que os católicos usem o santo nome de Maria nas
suas orações, mas sem esquecer que o nome que salva é o de Jesus. Não usamos os
nomes de amigos e de outras pessoas quando pedimos algum favor de alguém que as
conhece? Se soubermos usar o nome certo do jeito certo, porque não? Desde que
saibamos que o poder e foi dado a Jesus e ele o delega a quem ele quiser (Mt
13,11), não erraremos.
A intercessão tem fundamentação e relatos bíblicos?
Sim. Na Bíblia há centenas de passagens em que se
usa o nome de profetas e servos de Deus durante as orações (1 Rs 13,6 ) O rei
pede ao profeta que interceda por ele a Deus. Nós cristãos usamos o nome de
Jesus porque não há nenhum nome maior do que este para nós. ( Fl 2,9 ) por isso
Deus o exaltou e lhe deu o nome que está acima de todo nome. Mas não está proibido usar nomes menores. O de
Maria é menor que o de Jesus, mas é bem maior do que o nosso.
Faço agora memória do que dizia padre Walter
Colline em seus programas de rádio: “Jesus é o único caminho que nos leva ao
pai, mas Maria é o caminho mais curto que nos leva ao filho”.
MARIA: MEDIANEIRA JUNTO A JESUS
Qual a diferença entre a oração de Maria e a nossa
oração? Maria, que é santa e está no céu, também ora por nós, e ora mesmo!
Se padre e pastor podem orar e interceder em nome de Jesus, ela também pode e o
faz melhor do que todos nós juntos, já que de Jesus ela entende mais do que
todos nós, somados e multiplicados.
Então,
qual a diferença da oração de Maria, a mãe do Cristo e do resto dos santos do
céu e dos santos e beatos da terra? É que nós dizemos
- Ouve-nos
ó Pai, em nome do teu Filho Jesus.
Ela diz:
- Ouve-me
ó Pai em nome do Nosso Filho Jesus.
Podemos orar diretamente ao pai sem nos dirigirmos a Maria?
Sim. Posso falar diretamente com Jesus sem procurar
nenhum mediador. Mas posso pedir ao padre Pedro que ore comigo e por mim. E
posso pedir ao pastor Jaime que faça o mesmo. Posso usar de sua intercessão
enquanto eu mesmo falo com Jesus. Melhor para mim que tenho mais duas pessoas
orando por mim e comigo! Se não desprezo a intercessão dos homens piedosos
deste mundo porque faria pouco caso da intercessão da Mãe do Cristo que está no
céu com seu Filho?
O pregador evangélico que dizia que não precisava
de nenhuma outra intercessora junto a Deus, porque já tinha Jesus, o santo,
estava querendo marcar um ponto contra os católicos, mas marcou contra si
mesmo. No mesmo programa de rádio. minutos depois ofereceu-se para orar pelos
seus fiéis. Se ele podia ser intercessor junto a Deus em nome de Jesus, porque
a mãe de Jesus não pode? Ou será que ele é dos que pregam que Maria está morta
e ainda não foi para o céu? Neste caso, onde ele espera ir quando morrer? Se a
mãe de Jesus ainda está esperando e, por isso, não pode orar, onde estão todos
os fiéis da sua Igreja? Os vivos têm mais poder do que os que morreram em
Jesus? Os fiéis da Terra têm mais poder do que os fiéis do céu? Não há ninguém
no céu? E onde estão todos os piedosos cristãos que morreram nestes 20 séculos?
Onde está o ladrão a quem Jesus disse que naquele mesmo dia estaria no paraíso?(Lc 23,42-43) Céu é uma coisa e paraíso é outra?
Uma questão suscita outra quando afirmamos que só
nós podemos orar pelos outros e que os que morreram em Jesus não podem. Ficamos
com um trecho da Bíblia que dá a entender que os mortos não podem fazer nada
pelos vivos e ignoramos os outros que dizem que é bom orar e fazer oferendas em
favor dos mortos?(2Tm 1,18) Que o Senhor lhe conceda a graça de obter
misericórdia do Senhor naquele dia”. Ignoramos passagens que mostram que Moisés e Elias
estavam vivos em Deus e oravam com Jesus?Fazemos
menção aqui a passagem de Mt 17,3 que diz “ Nisto aparece-lhes Moises e Elias”.
Então, se a Bíblia merece crédito no que
afirma, e eles apostam nisso, existe gente viva e orando no céu. É lá que Maria
está. Se Moisés e Elias estão no céu e oram, então Maria a mãe do Cristo também
está e ora. Não parece natural e lógico que Jesus tenha levado sua mãe para o
céu?
Quando alguém diz que Jesus é o único mediador
junto ao Pai está dizendo que ele é a única autoridade para isso. Mas não está
negando aos seus discípulos o direito de serem mediadores com Jesus. Senão, por
que é que ele iria ensinar, no Pai Nosso, que devemos nos dirigir diretamente
ao Pai e que deveríamos usar seu nome e orar uns pelos outros?
Se Jesus manda interceder é porque podemos também
nós ser intercessores. Então, também somos mediadores com ele. É claro que não
tão plenos como Ele, mas sempre depois dele e por causa dele, da mesma forma
que somos filhos por causa dele. Se podemos nos proclamar filhos de Deus por
causa de Jesus, o Filho, podemos ser intercessores uns pelos outros por causa
de Jesus o intercessor. Não é isso que fazem as igrejas cristãs quando
incentivam que oremos e intercedamos uns pelos outros em nome do intercessor maior
que é Jesus?
Quando os católicos chamam Maria de intercessora
estão seguindo a mesma lógica . Continuo perguntando… Se padre e pastor podem,
porque Maria não poderia interceder? Se nas missas e cultos intercedemos a
Jesus pelos nossos doentes e pedimos a ele que nos conceda o que pedimos, por
que não pedir a outros discípulos já no céu, que orem junto? E por que excluir
Maria? Perguntas de um coração católico!
TEXTO BASE: Pe. Zezinho
ADAPTAÇÃO: Antoniel Alves
Referencias:
Catecismo da Igreja Católica
Bíblia Sagrada tradução da CNBB
www.catolicismo.com.br
terça-feira, 22 de maio de 2012
22 de maio dia de Santa Rita de Cássia
Oração a Santa Rita de Cássia
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).
Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.
Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).
Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.
Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.
domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
SANTA MISSA
Neste domingo dia 20 de maio às 10Hs da manhão será celebrada a Santa Missa na Capela de Santa Luzia, a missa será presidida pelo Pe. George MSF.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
PARABÉNS
Quem está de idade nova neste dia 16 de maio é a nossa irmã Daniela Alves da Silva componente do Grupo Jovem JUACC. Nossos parabéns e que Deus te abençoe.
domingo, 13 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
MARIA ENTÃO FALOU:
Eis aqui a serva do Senhor! (LC 1, 38)
Como as mulheres de seu tempo, Maria foi preparada para o trabalho. Trabalho que envolvia as atividades domésticas e aquelas outras próprias das mulheres: cozer, fiar, bordar... Trabalho que transbordava a sensibilidade própria do ser feminino que coloca muito de si naquilo que é produzido e faz o cotidiano ter um sabor especial.
O anúncio do anjo, a novidade da concepção em seu ventre do Filho de Deus transforma aquele trabalho corriqueiro – com o qual Maria provavelmente já estava bastante acostumada – em serviço.
Serviço primeiro ao próprio Deus, como aquela que
cede o seu ventre para que o Filho do Pai venha ao mundo, com todas as
implicações que uma gravidez traz e os conseqüentes cuidados e educação
da criança que chega.
Serviço ao outro manifesto através da necessidade de
partilhar o seu mistério com a prima Isabel, também detentora de uma
grande novidade! Maria parte para ajudar Isabel: à prima idosa prestará
o serviço de seus braços jovens e juntas compartilharão da espera da
chegada daqueles que anunciariam a plenitude dos tempos.
Serviço à família, no amor por José expressado a cada
dia, no preparo do alimento, no cuidado com a casa, na partilha dos
sentimentos próprios daqueles experimentam a paternidade e a maternidade
e fazem uma criança constituir-se em um adulto. Serviço ao Menino que
necessitava dos cuidados típicos de uma criança, que precisava ser
instruído, que precisava ser educado, enfim, que precisava tornar-se um
homem especial: humano e divino. Mais tarde, com Jesus já adulto, os
cuidados da infância serão substituídos pelos cuidados dedicados ao
grupo de seus discípulos, na lida do preparo de refeições, de camas para
o descanso, de roupas limpas, de manter a casa sempre pronta para
receber aqueles que um dia irão dar continuidade à obra de seu Filho.
Serviço à Igreja nascente, manifestado na força que
demonstra no Calvário, na alegria pelo anúncio da Ressurreição, no
entendimento das Escrituras e de todo o Evangelho pregado por seu Filho
durante sua vida terrena e que será paulatinamente descoberto por
aqueles homens, os primeiros anunciantes da palavra de Jesus. É em
Maria que se reunirão, é na Mãe que buscarão a sua força e o não
esquecimento dos ensinamentos do Mestre. E, por aqueles homens, Maria
se tornará a Mãe da Igreja e da Humanidade.
Maria não descansa nunca. Seu serviço terreno
continua no Reino de Deus, de onde continua a interceder por todos nós.
O seu trabalho não cansa, porque é serviço, é dom próprio daqueles que
reconhecem no outro suas necessidades e no atendimento destas encontram
sua verdadeira vocação. Que essa mulher incansável possa nos estimular a
servir, a trabalhar pela construção de uma nova realidade, a termos
nossas casas e corações abertos a todos os que buscam em nós um pouco do
amor de Deus.
domingo, 6 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
MARIA SANTÍSSIMA...
Por meio dela Deus quis
que o Salvador viesse a nós. Deus quis precisar de Maria (Gen 3,15)...´Ela te
esmagará a cabeça´. É por Maria que devemos ir a Jesus, porque Jesus veio a nós
por Ela.
2. É Mãe
de Deus
Jesus é Deus. E Maria é
Mãe de Jesus. Isabel lhe disse: ´A que devo a honra de receber a Mãe do meu
Senhor?´(Lc 1,43) Os santos a chamam de ´Onipotência Suplicante´, isto é, pode
tudo com as suas súplicas a seu Filho. TEOTHOKOS (Mãe de Deus) (Gal 4,4)
3. É
Imaculada (08 de dezembro)
Isto é, foi concebida no
seio de sua mãe (Sta. Ana) sem o pecado original, que todos os homens herdam
dos pais. Maria foi preservada do pecado original pelo sacrifício de Jesus na
Cruz. Deus antecipou para Ela a redenção. Para Deus o tempo não é obstáculo.
Este doma foi proclamado pelo Papa Pio IX, 1854, solenemente, e confirmado pela
própria Virgem em Lourdes, 4 anos depois, quando disse à menina Bernadete: ´Eu
sou a Imaculada Conceição´, em 1858. Maria foi livre do pecado para que Jesus
também o fosse; isto é, livre das cadeias do pecado, da morte e de Satanás,
para poder vencê´lo e libertar a humanidade escrava.
4. Maria
é sempre Virgem
Maria sempre quis ser
Virgem, isto é, consagrada inteiramente a Deus. Mas Deus precisou dela para Mãe
de seu Filho. Como para Deus tudo é possível, Ele a preservou Virgem
perpetuamente. A Igreja ensina que Ela é ´Virgem antes do parto, Virgem no
parto e Virgem após o parto´. É uma glória que Deus quis lhe dar. É dogma de
fé. É um milagre, que não pode ser entendido pela ciência. (Concílio de Cápua,
Itália, ano 381)
5. É a
predileta do Pai
Maria foi a eleita do Pai
entre todas as mulheres de todos os tempos e lugares. Isabel, cheia do Espírito
Santo lhe disse; ´Bendita és tu entre as mulheres´(Lc 1,42). Foi a sua profunda
humildade a razão de sua escolha por Deus. Ela mesma nos ensina isto no
Magnificat: ´Ele olhou para a humildade de sua serva´(Lc 1,48). Quem se humilha
será exaltado, disse Jesus. Ninguém se humilhou tanto como Maria, por isso
ninguém foi tão exaltada como Ela. Ela mesma diz: ´Todas as gerações me
proclamarão bem aventurada´(Lc 1,48). Sendo Mãe de Deus , o Rei, Ela foi
humilde, simples, silenciosa, sofredora.... Maria só apareceu nas horas
difíceis: Em Caná da Galiléia, no Calvário, na fuga para o Egito, no serviço a
Isabel, etc... Os humildes são ocultos. Ela é ´cheia de graça´(Lc 1,30 e 28)
6. Maria
é a Esposa do Espírito Santo
Ela concebeu Jesus pelo
poder do Espírito Santo (Lc 1,35). Ele é seu Esposo. Onde está Maria está o
Espírito Santo. Foi Ela que o trouxe em Pentecostes (At 2). Diz São Luiz de
Montfort: ´Quanto mais o Espírito Santo encontra Maria em um coração, mais Ele
vem a este coração e o santifica´. Deus quis ter Mãe, escolheu Maria, quis ter
uma filha especial, imaculada, escolheu Maria, quis ter uma esposa, escolheu
Maria. Que glória a de Maria!
7. Jesus
foi submisso a Maria e a José
O criador se fez sujeito
à sua criatura ´E ele lhes era submisso´ (Lc 2,51). Também no céu Maria
continua Mãe de Jesus, a quem Ele tem a alegria de ´obedecer´. São José, depois
de Maria, é o santo de maior glória e poder junto a Deus, por ter sido o eleito
para pai adotivo (legal) de Jesus.
8. Maria
é vitória de Deus contra o mal
Ela esmaga a cabeça da
serpente infernal (Gen 3,15). É preciso estar protegido pelo seu manto
virginal. É Ela que está arregimentando hoje o seu Exército de filhos fiéis
para dar combate aos pecados do mundo: drogas, vícios, prostituição,
homossexualismo, violências, ódios, assassinatos, corrupção, etc... É preciso
rezar o Terço todos os dias, até o Rosário todo, para ter a força de Maria.
Falar aqui sobre a importância do Rosário. Rezando´o, contemplamos a vida toda
de Jesus. Em cada Ave´Maria lhes saudamos com a mesma saudação do Arcanjo
Gabriel e Sta. Isabel, e pedimos que ela rogue por nós.
9. Ela é
medianeira de todas as graças
Maria é o canal de todas
as graças. Se Jesus, a maior graça, a salvação, veio por Maria, é lógico que as
outras graças, que são menores que essa, também vêm por Maria. Ela é a
´Avenida´ ampla e perfumada que Deus abriu para chegarmos a Ele. Não queira
usar outro caminho. As bodas de Caná mostra o poder intercessor de Maria (Jo
2). Explorar isto. ´Pede á Mãe que o ´Filho atende´.
10.
Maria é nossa Mãe
Jesus no´la deu como Mãe,
na Cruz. Na hora de sua morte, isto é muito significativo. Ela oferecia Jesus
na cruz ao Pai, por nós, ao mesmo tempo Jesus a fazia nossa Mãe. De verdade,
não só de palavras.(Jo 19,25´27) ler. Ela é a nossa Mãe espiritual. É ela que
forma e modela a nossa alma para Deus. Ela nos leva ao caminho da santidade, de
modo rápido, fácil, seguro e curto. Ela ´adocica´ a nossa cruz de cada dia,
como a Mãe adocica o remédio amargo que o filho precisa beber. Leve Maria para
sua casa (no seu coração) como São João o fez. Ela o guiará, sustentará na fé,
protegerá nos perigos e ensinará na lei de Deus.
11.
Maria foi Assunta ao céu (15 de agosto)
Levada ao céu de corpo e
alma. Só Ela e Jesus estão com os seus corpos no céu. Os santos só estão com as
sus almas. Os corpos só ressucitarão no juízo final. Maria já ressucitou, está
gloriosa de corpo e alma diante de Deus e intercede por cada um de seus filhos
com poder. Ela prepara para nós um lugar no céu. ´Nós somos cidadãos do
céu´(Fil 3,20) disse São Paulo. Maria nos espera lá. É dogma de fé proclamado
por Pio XII em 195.
12.
Maria é a Rainha do Universo
Veja (Apoc 12,1). É o
universo glorificando a sua Rainha. O sol, a lua e as estrelas era tudo o que
os antigos conheciam do universo. A Mãe do Rei é Rainha. Festa celebrada pela
Igreja em 22 de agosto. Todo o poder foi dado a Maria abaixo de Deus, no céu,
na terra e nos infernos. Todos lhe foram submissos: anjos, homens, demônios.
www.cleofas.com.br
terça-feira, 1 de maio de 2012
ORIGEM DO ROSÁRIO
A palavra rosário vem da palavra latina Rosarium que significa "campo de rosas".
A rosa é uma flor que tem um simbolismo cristão missionário. Cada vez que se
reza uma Avé-Maria é uma Rosa que se oferece a Nossa Senhora. O ditado popular
diz "não há rosa sem espinhos", mostrando assim por um lado a beleza da rosa e o
seu perfume e por outro as dificuldades e sacrifícios que lhe estão associados.
A Igreja antiga pedia que os fiéis recitassem os cento e cinquenta
salmos de David. Mas, para recitar os salmos, era preciso saber hebraico, grego
ou latim. Aqueles que não sabiam ler ou não tinham tempo para essa oração
substituíram os 150 salmos por 150 Ave-Marias, separadas em 15 séries de dez, ou
dezenas.
S. Domingos, que morreu em 1221, popularizou essa devoção com o
formato atual. No final de 2002, o Papa João Paulo II, na Carta Apostólica "O
Rosário da Virgem Maria", convida a Igreja a iniciar o terceiro milênio com um
novo dinamismo, lançando as redes em águas mais profundas, confiante no Cristo,
como fim e sentido da história e luz do nosso caminho, através da introdução de
mais um "terço": os mistérios Luminosos.
É importante recordar que o
rosário, é uma oração bíblica, cristocêntrica, pois, os mistérios contemplados
são os mistérios centrais da história da salvação, da nossa fé e as orações que
se rezam são orações tiradas da Sagrada Escritura.
Um Rosário era divido
originalmente em três partes, rezando-se assim um terço de cada vez. Cada terço
é composto de várias orações e jaculatórias, com grande "ênfase" do número de
orações da Ave Maria rezadas - 50 - e ao conjunto de orações de cada terço
chama-se mistério pois medita-se os mistérios de nossa salvação: Anúncio, Vida,
Paixão, Morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A
Igreja faz a sugestão de se distribuir a oração do Rosário entre os dias semana,
ficando assim "um terço" por dia da semana.
CURIOSIDADE SOBRE O DIA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO
Você sabia que São José é celebrado em duas
datas no dia 19 de março, como esposo de Maria e em primeiro de maio,
Padroeiro dos Trabalhadores. Esta última foi instituída, diante de uma
multidão de 200 mil operários, reunidos no dia 1º de Maio de 1955, na
Praça de São Pedro, quando o Papa Pio XII decidiu cristianizar o Dia do
Trabalho, dando-lhe como santo protetor São José Operário.
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