terça-feira, 20 de novembro de 2012

FESTA DE SANTA LUZIA 2012- COMUNIDADE TRINCHEIRA





PROGRAMAÇÃO
DIA 03/12/2012 (segunda-feira) às 17hs
-Missa de Abertura
-Presidente: Pe. George MSF
- Asteamento da bandeira
- Homenageadores: Devotos de Santa Luzia

DIA 04/ 12/2012(terça-feira) às 17hs
TEMA: A fé é dom de Deus. (Mt 16,13-19)
RESPONSÁVEL: Fernando e Zé de Luzia
HOMENAGEADORES: Motoristas e Motoqueiros
NOITÁRIOS: Sitio Salva-Terra e Barbosa

DIA 05/12/2012( quarta-feira)  às 17hs
TEMA: A fé é dom de Deus para todas as pessoas sem distinção.(Mt 15,21-28)
RESPONSÁVEL: Prof. Geilson
HOMENAGEADORES: Colônia de PESCADORES__ ADECORTCL( ass. de des. com. Rural da Trincheira, Colônia e Latão) APRUST ( Ass. Dos prod. Rurais do sítio Trincheira.)
NOITÁRIOS: Sítio Trincheira

DIA 06/12/2012(quinta-feira) às 17hs
TEMA: “Felizes os que creram ser ter visto” (Jo 20,24-29)
RESPONSÁVEL: Nestinha
HOMENAGEADORES: Agricultores e idosos
NOITÁRIOS: Sítio Fechado, Saco e Cachoeira grande
                                      
DIA 07/12/2012(sexta-feira) às 17hs
TEMA: Ter fé é ficar atentos aos sinais de Deus. (Mt 13,24-32)
RESPONSÁVEL: Joana Darck
HOMENAGEADORES: Esc. Ens. Amâncio Lindolfo, professores alunos e funcionários públicos.
NOITÁRIOS: Sitio Colônia

DIA 08/12/2012(sabádo) às 17hs
TEMA: A fé em Jesus Cristo destrói a morte e gera a vida. (Jo 11,17-27.38-44)
RESPONSÁVEL: Pretinha
HOMENAGEADORES: Casais das comunidades
NOITÁRIOS: Sitio Logradouro

DIA 09/12/2012(domingo) às 17hs
TEMA: A fé sem obras é morta. (Tg 2, 14-26)
RESPONSÁVEL: França
HOMENAGEADORES: Crianças
NOITÁRIOS: Sitio Lagoa e Serraria

DIA 10/12/2012 (segunda-feira) às 17hs
TEMA: A fé nos liberta das obras do mal
RESPONSÁVEL: Jacicleide
HOMENAGEADORES: Grupo terço da Sagrada Família.
NOITÁRIOS: Sitio Retiro e Cachoeirinha

DIA 11/12/2012(terça-feira) às 17hs
TEMA: A fé em Jesus Cristo realiza coisas impossíveis. (Mc 5,31-43)
RESPONSÁVEL: Deusinha
HOMENAGEADORES: Grupo de jovens JUACC
NOITÁRIOS: Sítio Rosário e Currais

DIA 12/12/2012( quarta-feira) às 17hs
TEMA: A fé é a luz dos nossos olhos. (Mc 10, 46-52)
RESPONSÁVEL: Jane celene e Suzinha
HOMENAGEADORES: Filhos Ausentes
NOITÁRIOS: Sítio Gama e Vira-mundo
   OBS.: Bingo e leilão beneficente (colabore)
DIA 13/12/2012( quinta-feira) às 16hs
Procissão: Caminhada saindo da casa de dona Bia
MISSA SOLENE DE SANTA LUZIA

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE SÃO FRANCISCO- COMUNIDADE SACO

TEMA: Senhor, onde hover duvidas que eu leve a fé

DIA 02: Terça-feira- ABERTURA
- 17h00min: Celebração
- Bingo e lanche coletivo

DIA 03: Quarta-feira
-17h00min: Celebração
- Bingo e festival de cachorro-quente

DIA 04: Quinta-feira- ENCERRAMENTO
- 14h30min: Missa
- Partilha do bolo de São Francisco
- Bingo e sorteio de brindes

Obs: bazar todos os dias após as celebrações.

FESTA DE SÃO FRANCISCO- CAPELA DO SITIO SACO- PARÓQUIA DE ALMINO AFONSO DE 02 A 04/10

TEMA: Senhor, onde ouver dúvida que eu leve a fé.
Memoria da primeira festa

Memoria da primeira festa

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA DE 07 A 09 DE SETEMBRO

Padre Augusto Livio
É como muita alegria que a nossa comunidade recebe pela primeira vez o vice reitor do seminário Santa Teresinha. Seja bem vindo padre Augusto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Programação da Animação Missionária



07/09/12- (sexta-feira)
-17h00min: Acolhida dos missionários e em seguida Missa solene

08/09/12- (sábado)
-6h00min: MISSA.  Na casa de Zé Brigadeiro. (Logo após café comunitário)
-8h00min: visita dos missionários a comunidade
-14h30min: - Encontro com a juventude (na casa de pretinha)
 - Encontro de espiritualidade com o grupo terço da                                     sagrada família (na casa de Zé Brigadeiro)
-17h00min: celebração Penitencial na Capela de Santa Luzia
                     
Observação: Logo após a celebração, jantar comunitário seguido de arraia missionário.  Trazer algo para partilhar.

09/09/12- (domingo)
-9h00min: Encontro com as crianças
-10h00min: Encontro com as lideres da pastoral da pessoa idosa
-17h00min: Celebração de encerramento

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS A PARTIR DO EVANGELHO DE MARCOS

 A proposta para o mês de setembro de 2012 é o estudo do Evangelho segundo Marcos associada ao Projeto nacional de Evangelização: O Brasil na missão Continental. Este projeto foi elaborado pela América Latina após a Conferência de Aparecida e reassumido pela Assembléia dos Bispos do Brasil em 2011.
O Evangelho segundo Marcos foi escolhido em sintonia com o ano Litúrgico que estamos vivenciando, o qual, juntamente com o Projeto Nacional de Evangelização, nos ajudará a revisitar os escritos da Comunidade de Marcos, percorrendo os cincos aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Jesus Cristo, a convenção, o discipulado, a comunhão fraterna e a missão.
O tema escolhido pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos, e o lema é: Coragem!Levanta-te!Ele te chama!É a expressão presente na narrativa da cura do cego Bartimeu em Mc 10,49. È um texto relevante em Marcos, que nos mostra cada etapa do processo de discipulado e de seguimento de Jesus Cristo.
Com esse projeto da CNBB e o aprofundamento do Mês da Bíblia, damos um novo passo na nossa ação evangelizadora, em continuidade com as ricas experiências e conquistas da Animação Bíblica no Brasil, que tem por objetivo proporcionar a todos os batizados uma experiência mais profunda da fé cristã, possibilitando um encontro pessoal com Jesus Cristo vivo e, por ele, com o Pai, no Espírito Santo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Serviço de Animação Vocacional- SAV


VOCAÇÃO LAICAL ( quarta semana de agosto)

O carisma da vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, pois a define para o mundo. Outras vocações não têm essa centralidade. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo, de modo a fazer com que o mundo tenha autonomia. Ele tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa.

A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. O cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo. Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica.

VOCAÇÃO RELIGIOSA ( terceira semana de agosto)

Irmã Piedade (congregação da Sagrada Face)
O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem:

a) Como testemunhas radicais de Jesus Cristo;
b) Como sinais visíveis de Cristo libertador;
c) A total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs;
d) A total partilha dos bens;
e) O amor sem exclusividades;
f) A consagração a um carisma específico;
g) Numa comunidade fraterna;
h) A dimensão profética no meio da sociedade;
i) Assumem uma missão específica;

VOCAÇÃO MATRIMONIAL (segunda semana de agosto)

O sacramento do matrimônio nos investe da graça para uma nova etapa que assumimos, num caminho de santidade, em que marido e mulher se formam mutuamente. Nessa jornada, podemos contar com a ajuda do nosso cônjuge para a realização e o cumprimento desse chamado.
O casal vocacionado ao matrimônio é, dessa forma, convidado para formar família – Igreja particular – formando com aquela pessoa uma só carne, com a qual receberá a investidura do sacramento, que os unirá para um propósito que será realizado em conjunto. Todavia, sem a abertura do coração, por meio de uma vida de oração, não será possível entender com convicção a real importância dessa vocação, a qual, somente com o auxílio de Deus, seremos capazes de cumprir.

Vocação Sacerdotal, um Chamado de Deus ( primeira semana de agosto)

Padre Walter Collini ( Pároco da catedral de Santa Luzia)
Eu considero que a primeira reflexão deve ser sobre o caráter estritamente sobrenatural do chamado de Deus: foi Ele quem tomou a iniciativa sobre o novo rumo que as vidas dos vocacionados tomarão. Porque não são os vocacionados que escolheram a Cristo, mas sim foi Cristo quem, de uma maneira especial, escolheu-os para que vão por todo o mundo e levem frutos de santificação e de autêntica vivência cristã, e para que todos os frutos permaneçam como um sinal clarividente da intervenção divina (Cf. Jo 15,16).
A vocação sacerdotal e consagrada se apresenta por isso como uma eleição providente de Deus, profundamente gratuita, imprevista e desproporcionada a nossos cálculos e possibilidades humanas.
A vocação sacerdotal é o maior presente que Deus pode depositar nas almas. Do mesmo modo que chamou Pedro, são Tiago, João... e foi-lhes dizendo: 'Vem e segue-me', um dia Cristo fixou seu olhar em um jovem e disse: 'N., N.,N.,... vem, que eu te farei pescador de homens'. Ninguém respondeu ao sacerdócio por ação humana, mas porque o próprio Cristo no interior de suas almas pronunciou seu nome e os convidou a segui-lo. É um convite a grandes coisas: o que é melhor que ser embaixador do próprio Deus?
Cristo tem necessidade de cada um dos sacerdotes, como teve de Pedro, de São Tiago e de São João. Os sacerdotes são as mãos, os pés, os olhos, a mente, o coração de Jesus Cristo; são os canais e os meios pelos quais Ele vai comunicar-se à humanidade.
Que honra! Que doce o peso que Ele coloca sobre ombros de cada sacerdote: é o peso imponderável da Redenção, na qual se contém a felicidade pessoal e eterna de cada homem.
Chamado que respeita a Liberdade
Deus respeita em sua integridade o homem e quando chama uma alma a seu serviço, em seu solene poder, nem a violenta, nem a intoxica, mas, com a paciência e amor que em sua revelação podemos contemplar em Jesus, deixa-a quase andar à deriva ou ao sabor das circunstâncias normais que trazem consigo esses processos e situações, e que em seus altos e baixos mal controlados poderiam inclusive determinar a decisão fundamental da alma e comprometer seu desígnio.
Há muitos jovens que Deus nosso Senhor preparou amorosamente desde toda a eternidade para que sejam sacerdotes; há muitos jovens que Deus chamou para serem sacerdotes; mas nem todos correspondem ao chamado de Deus, porque o chamado de Deus não implica o esmagamento da liberdade da pessoa humana; Deus sempre deixa a liberdade de seguí-lo ou não segui-lo. Cada jovem chamado ao sacerdócio é livre, absolutamente livre; cada um deles pode responder a Deus: sim ou não.
Chamado que exige uma resposta pessoal
Deus chama a cada jovem ao sacerdócio para que ele responda; chama a cada um, como pessoa. E a resposta a Deus é uma resposta pessoal. Nunca posso me escusar na falta de generosidade dos outros para justificar minhas atitudes. No caso de que os demais não viverem o cristianismo, de não se entregaram com entusiasmo ao trabalho apostólico, eu não tenho nenhum motivo para ficar atrás... Já dizia a Bíblia: 'Ainda que caiam dez mil à tua direita e dez mil à tua esquerda, tu segue adiante'.
Chamado que implica Santidade
A missão de cada sacerdote é clara e precisa: a santidade urgente! Temos por vocação que nos esforçar para adquirir a consciência de que hoje e amanhã ensinaremos nossos irmãos como ser santos. Alter Christus (Outro Cristo): glorificador do Pai e salvador de almas.
Pe. Alexandre Paciolli, LC

MÊS VOCACIONAL


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bispos lamentam reconhecimento canadense ao suicídio assistido

A magistrada declarou inconstitucional a lei nacional que proíbe o suicídio assistido, porque ela discriminaria os doentes fisicamente incapacitados. A resolução, porém, só poderá entrar em vigor após um ano, tempo que a juíza Lynn Smith determinou para que o Parlamento canadense modifique a legislação.
A nota do arcebispo Smith afirma que “a posição da Igreja católica é clara sobre esta questão: a vida humana é um dom de Deus. Por esta razão, como ensina o Catecismo da Igreja Católica em seu número 2.280, nós somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela”.
“Ser os administradores da vida exige de cada um de nós e da sociedade inteira uma resposta aos sofrimentos físicos, emocionais e morais das pessoas de todas as idades, especialmente as mais enfermas ou incapacitadas”.
Smith reforça a declaração feita pelos bispos do Canadá em 2005: “Temos que enfrentar uma opção fundamental. A nossa resposta a ela revelará a verdadeira natureza do coração da nossa sociedade. Nossa solicitude para com a pessoa doente, anciã, deficiente e vulnerável é demonstrada através do incentivo ao suicídio e à eutanásia? Ou através do favorecimento a uma cultura da vida e do amor, em que cada pessoa, em todos os momentos e em toda circunstância ao longo da sua vida natural, é percebida como um dom?”.
A nota informa que a CECC divulgará um comentário mais detalhado assim que terminar de examinar a sentença de 395 páginas.
A lei da Corte Suprema da Colúmbia Britânica concede um ano ao parlamento para estudar a questão. “Isto também nos dará o tempo necessário para veicular as nossas observações no momento oportuno”, encerra a nota episcopal.
                                                                                            
[Trad. ZENIT]

terça-feira, 12 de junho de 2012

O AMOR DE DEUS



Uma das belas diretrizes de Cristo é, sem dúvida, esta: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor” (Jo 15,9). Cumpre, de plano, refletir sobre o amor do Pai por Jesus, seu Filho amado. O próprio São João escreveria mais tarde que “Deus é amor” (1 Jo 4,8).

Deus não é um Ser solitário no céu, nem tão pouco Ele é uma projeção do super ego do homem, ou seja, da instância da personalidade formadora de ideais humanos. È uma Trindade de Pessoas unidas, desde toda a eternidade, pelo vínculo de um amor infinito. Aí o fundamento da assertiva de Cristo que lança cada homem ou cada mulher numa verdade maravilhosa, inimaginável, ou seja, a criatura racional é transportada para o reino do amor trinitário e passa a pertencer à verdadeira família de Deus.
Revelação impressionante e consoladora! Entretanto, em seguida, Jesus mostra como viver esta realidade: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (v. 10). Isto foi bem decodificado por São João: “Aquele, porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos nele” (1 Jo 2,5). De fato, prova-se o amor não por meio de vocábulos, mas pelas obras.
Já ensinava o Teólogo do Amor: “Não amemos por palavras nem apenas pela língua, mas com ações e em verdade” (1 Jo 3,18). É que a verdadeira dileção é afetiva e efetiva. Sob o ponto de vista da afetividade cumpre atos de complacência, de conformidade com a vontade de Deus, de amizade íntima com o Ser Supremo, de mútua entrega, de união profunda com o Sumo Bem. Como o sol entre as estrelas, tal atitude lança sua claridade e sua formosura em todas as atividades humanas. Para se chegar a este estágio cumpre, outrossim, o amor efetivo traduzido num arrependimento sincero de todas as faltas contra os Mandamentos, numa fuga corajosa de todas as ocasiões perigosas que poderiam afastar o cristão de seu Senhor.
É preciso também o exercício contínuo das virtudes morais, removendo obstáculos, mortificando as paixões, exercitando a paciência, a abnegação, a humildade, a pureza de consciência, enfim, tudo que Cristo compendiou no Sermão da Montanha. Disto resulta a estabilidade no amor prescrita pelo Redentor, donde uma união permanente com o Criador de tudo, tendo nele sempre o pensamento, submetendo-se inteiramente à Sua vontade, subordinando todos os afetos do coração ao amor divino, estando todas as energias postas a serviço de Deus e salvação do próximo.
Com efeito, quem ama a Deus deseja que Ele seja amado por todos e é nisto que consiste o penhor da redenção eterna. Tal maneira de ser é transformante. Assim como o fogo com sua atividade metamorfoseia o ferro e queima todas as suas escórias, do mesmo modo, a caridade na alma a transforma espiritualmente em Deus, a purifica de todas as mazelas e imperfeições. O amor faz semelhantes os que se amam.
A caridade divina irradia a semelhança celestial nos que a possuem. Daí o aumento das energias para o bem. Lemos na Bíblia: “O amor é forte como a morte [ ... ] Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina” (Ct 8,6). Eis por que quem vive tudo isto se imerge num júbilo inenarrável, alegria interna, felicidade indescritível.
Passa o cristão a degustar na terra um pouco da ventura do céu, onde verá e amará a Deus como Ele Imperturbabilidade passa a gozar o coração que, desta maneira, ama o Sumo Bem. Isto está assegurado pelo salmista que assim se dirige a Deus: “Grande paz têm aqueles que amam vossa lei: não há para eles nada que os perturbe” (Sl 118,165).
Para se conseguir tão excelso objetivo cumpre refletir que Deus é amabilíssimo pela sua imensa sabedoria, pela sua ampla onipotência, pelos dons que ininterruptamente concede a cada um. Eis aí o fundamento da dileção ao próximo no qual se passa a perceber ao vivo a presença de Deus, verdade muito bem lembrada por São João: “Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê.
Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também a seu irmão” (1 Jo 4, 20-21). Aí está o motivo ontológico e teológico pelo qual o amor a Deus e ao próximo estão intimamente associados. São Paulo então nos aconselha: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei” (Rm 13,8) e cumprir a lei é a prova do amor a Deus.