quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bispos lamentam reconhecimento canadense ao suicídio assistido

A magistrada declarou inconstitucional a lei nacional que proíbe o suicídio assistido, porque ela discriminaria os doentes fisicamente incapacitados. A resolução, porém, só poderá entrar em vigor após um ano, tempo que a juíza Lynn Smith determinou para que o Parlamento canadense modifique a legislação.
A nota do arcebispo Smith afirma que “a posição da Igreja católica é clara sobre esta questão: a vida humana é um dom de Deus. Por esta razão, como ensina o Catecismo da Igreja Católica em seu número 2.280, nós somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela”.
“Ser os administradores da vida exige de cada um de nós e da sociedade inteira uma resposta aos sofrimentos físicos, emocionais e morais das pessoas de todas as idades, especialmente as mais enfermas ou incapacitadas”.
Smith reforça a declaração feita pelos bispos do Canadá em 2005: “Temos que enfrentar uma opção fundamental. A nossa resposta a ela revelará a verdadeira natureza do coração da nossa sociedade. Nossa solicitude para com a pessoa doente, anciã, deficiente e vulnerável é demonstrada através do incentivo ao suicídio e à eutanásia? Ou através do favorecimento a uma cultura da vida e do amor, em que cada pessoa, em todos os momentos e em toda circunstância ao longo da sua vida natural, é percebida como um dom?”.
A nota informa que a CECC divulgará um comentário mais detalhado assim que terminar de examinar a sentença de 395 páginas.
A lei da Corte Suprema da Colúmbia Britânica concede um ano ao parlamento para estudar a questão. “Isto também nos dará o tempo necessário para veicular as nossas observações no momento oportuno”, encerra a nota episcopal.
                                                                                            
[Trad. ZENIT]

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